MINERAÇÃO EM RONDON DO PARÁ

População da região é informada sobre projeto 

Reuniões com comerciantes e empresários 
mostra o processo de implantação 
do plano de mineração de bauxita que 
prevê geração de emprego e renda 

WALQUER CARNEIRO 

A crise econômica se abate sobre os municípios da região compreendida entre Ulianópolis a Abel Figueiredo passando por Dom Eliseu envolvendo cinco municípios que até bem pouco tempo eram prósperos em decorrência da exploração da mata nativa, cujas atividades foram proibidas pelo embargo ambiental declarado pelo ministério do meio ambiente. O colapso financeiro se deu porque as administrações pública nos municípios da região não se prepararam para uma eventualidade desta natureza de forma que a população local foi pega de surpresa com o desemprego e o desaquecimento do comércio. 

Mas nem tudo está perdido, pois a possibilidade da implantação de um sistema de mineração vem renovando a esperança para a população dos municípios de Dom Eliseu e Rondon do Pará onde a economia passa por um declínio nos últimos cinco anos, e diante dessa situação a extração de bauxita, matéria prima para a fabricação de alumínio, poderá ser a saída, pois os municípios estão localizados em cima de uma das maiores reservas brasileira deste minério.


O empreendimento para a mineração de bauxita é levado a cabo pelo Grupo Votorantim Metais, que detém a licença de lavra para a região da Província Bauxitífera de Paragominas, que instituiu a Alumina Rondon, com base de operação instalada em Rondon do Pará, subsidiária para tocar o projeto para a exploração da mina de bauxita localizada na região onde estão localizados os municípios. 

O projeto está mobilizando a atenção da população, empresários e autoridades das localidades, e a equipe técnica da Alumina Rondon desenvolve uma série de reuniões com o intuito de difundir para a população a forma de implantação do projeto. 

Uma dessas reuniões, denominadas de Fórum Técnico da Alumina Rondon, aconteceu em Dom Eliseu no dia 5, quinta-feira, onde a equipe técnica, coordenada por Sérgio Oliveira, gerente de sustentabilidade da Alumina Rondon, mostrou aos ouvintes as principais característica do projeto que na fase de construção terá investimento de 6, 6 bilhões de reais, gerando 6.000 empregos durante quatro anos, tempo em que será erguida uma usina para selecionar a alumina. “Para cada emprego gerado na construção, quatro serão gerados na cadeia empresarial”, disse Sérgio. 

O empresário José Antonio Coutinho entendeu que intenção da Alumina Rondon é motivar a classe empresarial e trabalhadores a se prepararem para o projeto. “O projeto vem para contribuir com nosso município e a população tem que estar esclarecida para receber um empreendimento deste porte”, avaliou o empresário reconhecendo que tanto Dom Eliseu quanto Rondon do Pará não estão preparados para atender a demanda que será provocada pela implantação da mineração e usina na região. “Por isso é que eles estão vindo com bastante antecedência, para preparar a população, o comércio e os profissionais para que possam atuar nestas áreas”, concluiu ele. 

Tanto na fase de construção quanto na atividade de mineração e usinagem da bauxita será demandado um volume considerável de serviços, peças, equipamentos e mão de obra. Para o funcionamento da usina serão necessárias 1.600 pessoas. “Para usufruir disso toda a rede de fornecedores tem que estar devidamente preparada para atender ás necessidades do empreendimento”, falou Sérgio. 

O projeto Alumina Rondon está na fase de licenciamento prévio e uma das etapas é a realização de audiências públicas que acontecerá em Rondon do Pará no dia 25 e dia 26 em Dom Eliseu. “Nesta audiência pública reuniremos uma quantidade maior de pessoas que terão acesso as informações sobre implantação deste projeto na região”, finalizou Sérgio,”, para quem o importante é se aproximar das comunidades e tirar as dúvidas.

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