ATLETAS NA MIRA DA LEI

Jogadores brasileiros acusados de facilitar contrabando

Sheik e Diguinho são acusados de 
compra ilegal de carros de luxo 
provenientes de um esquema mafioso 
envolvendo drogas e jogos ilegais 

FONTE FOLHA DE SÃO PAULO


O Ministério Público Federal ofereceu denúncia contra os jogadores Emerson Sheik, do Corinthians, e Diguinho, do Fluminense, suspeitos de envolvimento com uma quadrilha que importava ilegalmente carros de luxo. 
 A denúncia ocorre depois que a operação Black Ops, da Polícia Federal, localizou um grupo que atuava na importação de veículos de luxo usados de várias marcas e modelos. 
A partir de interceptações telefônicas, o Ministério Público identificou a suposta participação de Sheik na compra de uma BMW X6. Ele ainda teria intermediado a compra de outra BMW X6 para Diguinho. À época os dois jogavam no Fluminense. 
No Brasil é proibida a importação de carros usados --com exceção daqueles com mais de trinta anos de fabricação e os recebidos por herança, por exemplo.

Saiba mais detalhes acesse FOLHA DE SÃO PAULO

SERRA QUER SER PREFEITO

Serra e as privatizações. E a filha?
José Serra é candidato a prefeito 
de São Paulo enquanto pessoas 
de sua família são suspeitos de 
se beneficiarem com dinheiro de
privatizações na era FHC

POR ALTAMIRO BORGES
 
Em sua coluna no Estadão, o eterno candidato José Serra, que agora aceitou o “enterro” na disputa para a prefeitura paulistana, finalmente resolveu falar sobre as privatizações. Não sobre o livro “A privataria tucana”, que ele considera um “lixo” – realmente houve muita sujeira naquele processo entreguista. Mas sobre o leilão dos aeroportos patrocinado pela presidenta Dilma Rousseff.

A Privataria Tucana é um livro que denuncia as falcatruas perpetrsdas com as privatizações no governo de Fernando Henrique Cardoso. O livro mostra documentos que comprovam o mal feito que também envolve figurões da política, empresários além de indicios que apontam participação de uma filha de José Serra e outras pessoas de sua parentela. 

De cara, o tucano aproveita para tirar uma casquinha. “As manobras retóricas do petismo são toscas... Assegura que não houve ‘privatização’ de aeroportos, mas ‘concessão’. Ora, no passado e no presente, os petistas chamavam e chamam as ‘concessões’ tucanas (estradas em São Paulo, telefonia, energia elétrica, ferrovias, etc.) de ‘privatização’”.

O cinismo do vende-pátria

Na sequência, Serra elogia os leilões em que ele batia o martelo e afirma que as concessões atuais são de péssima qualidade. “O padrão petista de privatização chega ao dinheiro público”, blefa, na maior caradura. E mais: as concessões do governo Dilma não garantiriam a eficiência dos serviços e teriam prejudicado as melhores empresas nacionais e internacionais.

É muito cinismo! A marca da privatização no reinado tucano foi exatamente a do uso de bilhões do BNDES. A grana foi usada para entregar o patrimônio público a preço de banana. Um crime de lesa-pátria. Para piorar, parte deste dinheiro foi desviada para as contas de alguns expoentes do tucanato, como documenta o livro de Amaury Ribeiro. A privatização converteu-se em privataria!

Cadê a CPI da Privataria?

Quanto à eficiência das privatizações tucanas, basta analisar quem são as empresas recordistas de reclamações no Procon. Como já postei neste blog, discordo do recente leilão dos três aeroportos. Considero um grave erro político, com duvidosos resultados econômicos. Mas não dá para comparar com a ofensiva privatista promovida pelo governo neoliberal e entreguista de FHC/Serra.

Entre outros efeitos negativos, o leilão serve para os tucanos desviarem o foco sobre as criminosas privatizações na era tucana – principalmente no momento em que se tenta instalar a CPI da Privataria. Não é para menos que Serra ousou tratar do tema no Estadão. Ele acha que sua filha, genro e ex-tesoureiro, acusados de desviar a grana da privataria para os paraísos fiscais, já foram absolvidos!

OS DEZ MANDAMENTOS NA ERA DA RAZÃO

O avanço tecnológico e a regressão moral

A saga humana na terra está 
chegando a um ponto crítico 
onde a raça está perdendo a 
noção de sua própria existência 

WALQUER CARNEIRO

Em todos os lugares do planeta terra vemos o aumento da corrupção e da imoralidade. O que se vê é o completo desrespeito à divindade e, consequentemente, aos valores humanos que são essenciais para a boa convivência entre os indivíduos. Não se vê mais a preocupação entre as pessoas com o acatamento a alguns princípios do contrato social proposto por Jean-Jacques Rousseau, e nem tão pouco às leis instituídas e convencionadas.

Num momento de alto desenvolvimento da ciência e tecnologia e do pensamento dialético, paradoxalmente, vemos a população humana, em todos os estratos sociais, regredindo ao seu estado de natureza mais primitiva de comportamento, onde está sendo levado ao extremo o caminho entre as idéias com indivíduo se perdendo em meio ao libertarismo. Isso é realidade.

Muito antes de qualquer sociedade humana primitiva os Hebreus compuseram o mais perfeito e condensado rol de regras para direcionar a prática do respeito para a boa convivência entre humanos. O decálogo foi dado a Humanidade em um tempo em que humanos viviam em sua condição mais primitiva de existência, e que no estágio moral em os seres humanos se encontram nesta era atual se faz necessário levar em consideração. Os Dez Mandamentos são regras simples, mas de enorme utilidade, e que podem ser utilizados em qualquer situação e aplicados em qualquer circunstância e época, mas que, todavia não mais são levadas em consideração.

Os quatro primeiros mandamentos orientam os seres humanos para o respeito ao Criador, por isso mesmo são os primeiros. Os seis mandamentos restantes falam dos direitos e deveres dos seres humanos entre si, e estes só podem ser levados à prática se os quatro primeiros forem internalizados no inconsciente coletivo. 
 
 OS DEZ MANDAMENTOS

1º - Não terás outro deuses diante de mim; 

2º - Não farás para ti imagens de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra; 

3º - Não tomarás o nome do Senhor, teu Deus em vão; 

4º - Lembra-te do dia de sábado, para o santificar; 

5º - Honra teu pai e tua mãe; 

6º - Não matarás; 

7º - Não adulterarás; 

8º - Não furtarás; 

9º - Não dirás falso testemunho contra teu irmão; 

10º - Não cobiçarás a casa do teu próximo. Não cobiçarás a mulher do teu próximo, e nem coisa alguma que pertença ao teu próximo.

CRESCER ECONOMIA E DIMINUIR DESIGUALDADE

As duas maiores batalhas no Brasil de hoje

"Em meio a tanta dispersão imposta pelas 
manchetes da mídia, não fica claro para os 
brasileiros quais são as batalhas centrais
que o país tem que enfrentar nestes anos"
  
POR EMIR SADER*

A nova tendência no país, gerada na década passada e que se estende nesta, é a existência de nova maioria política no Brasil.

Se a reeleição do Lula poderia obedecer a uma tendência a reeleger um presidente – como no caso de FHC -, a eleição da Dilma apontou para esse novo fenômeno: classes populares emergentes se constituíram no eixo de nova maioria política que elegeu e reelegeu o Lula e que elegeu a Dilma (apontando, com grande previsão de se confirmar, sua reeleição).

Por outro lado, as dificuldades para se articular oposição ao governo, com partidos enfraquecidos, tanto à direita, quanto à esquerda, confirmam a hegemonia do projeto encarnado pelos governos Lula e Dilma. O núcleo opositor ao governo se concentra na mídia privada que, conforme confissão de uma diretora da associação que os congrega, substituem aos enfraquecidos partidos opositores.

Mas esse projeto político vencedor tem grandes desafios pela frente, frequentemente obscurecidos para a grande maioria dos brasileiros, pela ação dispersiva da mídia, que insiste em buscar que a atenção das pessoas se concentre em irregularidades da gestão pública. O objetivo é desqualificar tudo o que tenha a ver com Estado, para tentar, por oposição, projetar o desmoralizado “mercado” [grandes conglomerados financeiros internacionais] e as “empresas privadas” [principalmente, as multinacionais] que têm nele seu território privilegiado.

No entanto, o Brasil tem, entre tantas tarefas, duas que se configuram, no governo Dilma, como as mais importantes.

A primeira, a elevação do ritmo de crescimento da economia e de extensão das políticas sociais, mesmo em meio aos efeitos negativos da dura recessão no centro do capitalismo.

É uma proeza, mas hoje já possível, devido ao dinamismo de economias do Sul do mundo, mostrando que já existe um mundo multipolar. Sofremos os efeitos da recessão na Europa, nos EUA, no Japão, mas não são mais suficientes para arrastar-nos à recessão junto com eles.

Para isso, o governo tem que zelar, antes de tudo, pelos fatores que pesam sobre a nossa economia, impedindo que o ritmo de crescimento econômico seja baixo como em 2011, possa se elevar acima de 4%, oxalá acima de 5%, condição da manutenção e expansão das políticas sociais que permitam que o governo cumpra com o maior os seus compromissos: terminar com a miséria até o final deste mandato.

A outra tarefa central é a de apoiar todos os mecanismos que permitam que a sociedade brasileira deixe de ser dominada pelos valores mercantis, egoístas, individualistas, que acompanharam a instalação do modelo neoliberal no nosso país.

Que o acesso justo a bens de consumo, antes sempre negados à grande maioria, possa satisfazer suas necessidades antes reprimidas, mas que a consciência social das razões pelas quais essas conquistas se tornam realidade possibilite que [esse acesso a bens de consumo] seja acompanhado dos valores da solidariedade, da cooperação, da fraternidade, do humanismo.

O neoliberalismo projetou a ideia de que a ascensão social tem que se dar, necessariamente, através da disputa selvagem no mercado de uns contra os outros. Como diminuíam os recursos disponíveis e as oportunidades, a visão malthusiana predominava. (Até agora um partido de direita da Catalunha fazia sua propaganda eleitoral egoísta com o lema: “Não há para todos”, para propagar que não se deveriam aceitar imigrantes na Espanha.) O famoso “Farinha pouca, meu pirão primeiro.”

As políticas redistributivas dos governos Lula e Dilma, que têm mudado, pela primeira vez, a desigualdade social no Brasil, diminuindo-a, respondem a direitos da massa da população, ate então marginalizadas do acesso a bens fundamentais. São resultado de mentalidade diferente, que reconhece o direito de todos e não apenas a capacidade de alguns de se sobrepor aos outros. Se governa para todos, se colocam os recursos arrecadados pelo Estado a serviço de todos. Antes se governava para um terço da sociedade, bastava a demanda desses setores mais ricos para alimentar uma economia que produzia prioritariamente para eles.

Para que novos valores predominem, as grandes camadas populares emergentes são essenciais, porque são elas que agora têm acesso a bens que antes lhes estavam vedados. A geração e socialização de novos valores, coerentes com as políticas governamentais atuais, requer processo de democratização na formação da opinião pública, quebrando-se o monopólio privado, que bloqueia o processo democrático de informação e de difusão de valores solidários.

Mas requer, também, a articulação de políticas educativas e de cultura, que cheguem aos rincões mais distantes do país, a todas as escolas, espaços culturais, à vida comunitária da população mais pobre, incorporando-a não apenas ao circuito do consumo, mas também fazendo delas os maiores agentes de valores democráticos e solidários. Aqui se disputa a consolidação dos avanços conquistados, transformando a nova maioria política em maioria ideológica, mediante a consciência social de todos.”
*Emir Sader É  sociólogo e cientista político e colunista   na revista “Carta Maior”

NA TERRA DE SARNEI ESCOLAS FECHADAS

Maranhão fecha escolas para cortar gastos
 
Depois doar milhões para carnaval do Rio
o governo desativa escolas e contribui
para o enfraquecimento da educação
naquele estado que tem 1 milhão de analfabetos

FONTE - BLOG DO CARLOS CRISTIANO

 
A governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), doou R$ 2 milhões para a escola de samba carioca Beija-Flor. O enredo da agremiação homenageou os 400 anos da capital São Luís. O valor do patrocínio foi revelado pelo jornal O Estado de S. Paulo, mas reportagem publicada no portal de notícias Acesse Maranhão afirma que foram repassados R$ 10 milhões.
 
No início do ano, a Secretaria de Educação fechou quatro escolas da rede estadual, com o objetivo de cortar gastos. A Justiça avalia uma ação do Ministério Público Estadual que pede a reabertura das unidades de ensino.
 
O Censo 2010 do IBGE classifica o Maranhão como o quarto estado com o maior percentual de analfabetos na faixa etária acima de dez anos. Ao todo, cerca de 1 milhão de maranhenses ainda não sabem ler nem escrever. No Brasil, são 14 de pessoas na mesma condição.

Segundo dados do Ministério Público do Trabalho (MPT), ao lado do Piauí, o Maranhão é o estado que mais exporta mão-de-obra para trabalho semelhante ao escravo. O analfabetismo é apontado como a situação mais propícia para esse tipo de exploração.
 
Ainda segundo o IBGE, o Maranhão é o estado mais precário quando o assunto é saneamento básico. Apenas 1,4% dos municípios são atendidos por redes de coleta e tratamento de esgoto.De São Paulo, da Radioagência NP, Jorge Américo.

DROGAS. COMBATER COM SABEDORIA

O combate às drogas tem que ter outro enfoque

Com a liberação, controle e taxação, 
estaria se criando receita 
para cuidar dos viciados, 
reduzindo-se a população carcerária

REDAÇÃO DO BLOG


Mais um colaborador para o Blog Porta Pro Futuro. Ted Bitencourt. Policial aposentado e estudante de direito. Ted escreveu um artigo sobre a hipocrisia em que a sociedade encara a questões das drogas. O texto tecido por Ted foi montado a partir de uma matéria do Jornal o Estadão On Line ( leia a matéria clicando AQUI ) que fala sobre as novas modalidades das penas para pequenos traficantes que poderão não mais ficar enclausurado.

O texto de Ted Bitencourt é muito claro e realista, sem meias palavras e põe o dedo direto na ferida e aponta os benefícios para a sociedade se o combate as drogas fosse desenvolvido com outro foco. Leia a baixo


TED BITENCOURT

Na minha opinião as autoridades se perderam na batalha contra as drogas e caminham para a liberação total, o que talvez ainda as impeça são os tratados internacionais e o medo da reação da sociedade.

Em 2011, vários ex-presidentes de diversos países, entre eles FHC (Brasil) e Bil Clinton(EUA), estiveram reunidos e admitiram ter perdido a luta contra as drogas, e aconselharam uma mudança de estratégia nessa guerra.

Eu como Policial Militar aposentado, conhecedor desse contexto acredito que quase todos estão perdendo esta batalha: Perde a sociedade que finge não ver, até descobrir um viciado dentro da família. Perde o viciado que vende tudo que tem, perde o emprego, rouba ou compra fiado e no final paga com a vida. Na verdade só quem lucra com o tráfico é o grande traficante e algumas centenas de advogados, autoridades e seus agentes corruptos.

O grande traficante, denominado na estrutura do tráfico de "O Homem" ou "Magnata", age como um investidor, não mantém contato com os pequenos traficantes ou viciados e está sempre acima de qualquer suspeita, pois mantém negócios de fachada para lavagem do lucro e muitas vezes nem conhece o produto, recebe apenas os lucros. Resumindo; Hoje só não usa drogas proibidas quem não quer, pois em todas as cidades do país, nos bairros e ruas tem um pequeno traficante que todos os viciados conhecem.

O governo deveria liberar e controlar a venda de drogas nas farmácias e cobrar imposto alto a fim de tratar os doentes que perambulam por ai. Massificar uma campanha de divulgação e conscientização dos males das drogas, assim como fez com o cigarro comum, pois hoje poucas pessoas fumam.

Com a liberação, controle e taxação, estaria-se criando receita para cuidar dos viciados, reduziria-se a população carcerária que hoje deve ser de uns 50% por envolvimento com drogas, diminuindo a corrupção, os crimes e mortes correlacionadas ao tráfico. Por fim criava-se leis severas para aquelas que fossem flagrados sonegando o referido imposto e para quem facilitasse.

DOM ELISEU, CARNAVAL E COMPROMISSO

O melhor é patrocinar festas ou gerar emprego e renda?

As personalidades e pessoas comuns
da cidade precisam se esforçar 
para melhorar o debate em
torno da cidade que queremos
 
WALQUER CARNEIRO

A proximidade da eleição municipal incentiva as conversas sobre política, e nesse momento o indivíduo verbaliza suas preocupações e interesse em relação à cidade onde mora, e invariavelmente as conversas apresentam reflexo das seqüelas que ficaram provenientes da disputa na eleição anterior. Porque o fulano isso, o beltrano aquilo, o sicrano aquilo outro, e por ai a fora. E foi em uma dessas conversas que eu fiquei preocupado com a qualidade cultural e objetivo de pessoas que se dizem amar e ter compromisso com essa cidade.

Tudo aconteceu num almoço na casa de um amigo, que por sinal é pré-candidato a prefeito nesta eleição, em volta da mesa, onde estava sendo servida uma lauta feijoada, umas oito pessoas conversavam amenidades, até que em determinado momento o assunto passou a ser política administrativa municipal, e, como não podia deixar de ser, algumas críticas foram tecidas sobre a atual administração, abordando o fato do prefeito ter patrocinado os abadás para o bloco dos Alterados, e lembraram também o fato do poder público municipal não ter planejado um evento para o carnaval neste ano.

– Isso está desqualificando a nossa cidade, a tradição do carnaval -, disse alguém recebendo a concordância da maioria ali na mesa onde todos foram unanimes em afirmar que esperavam que a prefeitura fosse contratar umas duas bandas ou trios elétricos, e blá, blá, blá, blá, blá,blá..., até que alguém lembrou que em maio é o aniversário da cidade e a conversa ficou animada.

–É...Vamos ver se esse prefeito é bom mesmo! No aniversário da cidade ele não pode fazer feio, ainda mais que é ano eleitoral-, disse um gaiato esperando que a prefeitura contrate umas bandas boas e ta-les coisas... – É mesmo, faz tempo que Dom Eliseu não vê umas bandas boas!!-, disse outra comensal.
Foi então que um jornalista e apresentador de televisão da cidade, de forma lúcida, resolveu dar seu pitaco, mudando o rumo da conversa.

- Negócio de ficar gastando dinheiro com blocos de carnaval, bandas caríssimas! Isso não dá resultado não, - enfatizou o jornalista, prosseguindo: - Um prefeito bom tem é que fazer projetos para atrair empresas e gerar emprego na cidade. – disse peremptório e de forma séria o apresentador de televisão, e continuou:
- O dinheiro que é gasto com a contratação de bandas e patrocínios para festas, que chega a mais de trezentos mil por mês, tem é que ser investido na criação de um departamento de indústria e comércio e montagem de uma equipe para pesquisar empresas que possam ter interesse na região, - disse o jornalista calando-se em seguida e esperando que alguém concordasse com ele, porém apenas eu comentei que na atual situação não podemos ficar exigindo gastos com festas.

Contudo nem mesmo o pré candidato a prefeito que estava sentado à mesa teve a coragem de discordar da maioria, e foi neste momento que senti que nossa cidade vive um momento de baixa qualidade na reflexão sobre o município que queremos, porque as pessoas naquele mesa, em tese, diziam ter compromisso com o município, todavia não tiveram a capacidade de ampliar o debate sobre proposta feita pelo jornalista apresentador de televisão. Ao contrário, alguns minutos depois ninguém lembrava mais que Dom Eliseu está passando por uma crise de emprego e na economia. A maioria naquela mesa, naquele dia, optaram por continuar falando sobre festas, baile do havaí, carnaval, shows, e blá, blá, blá, blá, blá, blá...Pobre Dom Eliseu. Pelo visto vai continuar ao deus dará...

VALE FLORESTAR DOA COMPUTADORES

Escolas da zona rural de Dom Eliseu ganham computadores da Vale

A coordenação pedagógica do
campo elaborou um projeto
que foi aprovado pelos
acionistas da Vale Florestar


WALQUER CARNEIRO

A empresa Vale através da Vale Florestar, sua subsidiária em Dom Eliseu, que executa projetos de reflorestamento comercial na região, fez a doação de 44 computadores que serão usados nas escolas públicas da zona rural do município. A cerimônia de entrega dos computadores aconteceu no dia 16 na sala de eventos da secretaria de educação com a presença de diretores da Vale Florestar, professores e coordenadores pedagógicos da zona rural. 

Do total de maquinas doadas vinte são computadores convencionais e vinte a quatro são notebooks, equipamentos esses que eram utilizados no escritório da empresa em Dom Eliseu, todavia em bom estado de conservação e prontos para serem utilizados, conforme afirmou o diretor executivo da Vale Florestar, Carlos Henrique Garcia admitindo que a doação é a forma que a Vale Florestar tem para contribuir com a responsabilidade social na educação garantindo acesso à tecnologia para as escolas rurais. 


Para permitir a doação houve a necessidade da elaboração de um projeto montado pela equipe pedagógica do meio rural. A organização do projeto foi conduzida pela professora Luciana Martins, uma das coordenadoras pedagógicas da zona rural, para quem os computadores são ferramenta das quais a educação rural não pode abrir mão. “Através destas máquinas a gente vai poder introduzir a inclusão digital dentro das escolas do campo que serão usadas tanto pelos alunos e professores quanto para os trabalhos administrativos”, disse Luciana.

De acordo com o levantamento da equipe pedagógica da zona rural 12 escolas estão aptas a receber os equipamentos, pois quando foi feito o projeto levou-se em consideração a infra estrutura para receber as máquinas, sendo que serão 3 computadores, em média, por cada escola, “Todas as escolas selecionadas já contam com energia elétrica, salas com mobiliário para receber os computadores, e por isso a importância de um projeto bem elaborado”, contou Luciana.

Carlos Henrique confirmou o que descreveu Luciana Martins revelando que a diretoria da Vale submete o projeto a avaliação dos acionistas, por isso a necessidade de um projeto bem estruturado para que a Vale Florestar possa receber o compromisso da instituição beneficiada de que os objetos da doação serão utilizados tão logo seja sacramentada a doação. “O que nós temos que sentir é que vai haver um retorno bastante significativo do ponto de vista social ou educacional, mas tem que ser um projeto bem elaborado para convencer os acionistas da empresa da viabilidade da doação”, explicou Carlos Henrique.

EDITA LEGAL