# DEPRÁ NA CORDA BAMBA #


Ex-prefeito tentou pela aprovação das contas mas TCM negou

As contas reprovadas estão sendo
apreciadas pelos vereadores de Dom Eliseu
que receberam a recomendação
do tribunal pela não aprovação

WALQUER CARNEIRO


O Tribunal de Contas dos Municípios do Pará remeteu para a câmara de vereadores de Dom Eliseu, via Correios, as contas não aprovadas do Município de Dom Eliseu referente ao exercício financeiro de 2004, período em que Jefferson Deprá foi prefeito.

De acordo com o parecer do Tribunal as contas não foram aprovadas por uma série de irregularidades cometidas na administração de Jefferson Deprá naquele período, as quais o ex-prefeito não foi capaz de justificar.

A documentação com as contas reprovadas chegaram à casa de leis de Dom Eliseu no dia de 16 de abril, num primeiro momento a mesa diretora de câmara fez a leitura do documento informando aos vereadores sobre o recebimento da documentação com a decisão do TCM, e neste dia 28, terça-feira, os vereadores foram informados que Jefferson Deprá foi notificado, através de um ofício, a comparecer à câmara de vereadores, perante às comissões, para fazer a sua defesa em relação a desaprovação de suas contas.

A desaprovação das contas municipais, pelo TCM, do período de 2004, põe em risco uma possível candidatura de Jefferson Deprá a prefeito em 2016, e a única saída para evitar a cassação dos direitos políticos do Deprá é a aprovação das contas pela câmara de vereadores de Dom Eliseu, e para isso é necessário que nove, dos treze vereadores, votem favorável a aprovação das contas, mas levando em consideração que o TCM anexou aos documentos uma recomendação para que as contas não sejam aprovadas pela câmara de vereadores de Dom Eliseu os vereadores poderão ficar temerosos de se comprometerem em ir contra a decisão do TCM às vésperas de um ano eleitoral.

Jefferson tem até o dia 4 de maio para apresentar a sua defesa perante as comissões e a câmara de vereadores tem sessenta dias para deliberar e concluir todos os trâmites necessários para uma decisão local, e se esse prazo não for descumprido fica valendo a decisão do TCM pela desaprovação das contas do ano de 2004.

# COMBATE A CORRUPÇÃO NÃO INTERESSA A ARISTOCRACIA #



A aristocracia não aceita perder o poder por querer manter a corrupção

O principal compromisso do atual governo
é o profundo combate a corrupção,
mas a aristocracia brasileira  
não quer o fim da corrupção.

WALQUER CARNEIRO

Desde 1920, a corrupção se agiganta  e só agora os falsos moralista burgueses  estão indignados? Os comunistas se indignaram com a corrupção lá em 1920, conseguiram eleger um grandiosa bancada de progressistas e começaram a atuar para criar condições para desmontar a rede de corrupção brasileira. Sabe o que fizeram os aristocratas? Mataram todos os comunistas, só não morreu quem  fugiu. Sabe por que os aristocratas mataram os comunistas, por que  são os aristocratas que criaram, mantém e fomentam a corrupção no Brasil. Hoje está acontecendo a mesma coisa.

Os progressistas estão governando o Brasil e cumprindo o principal compromisso assumido que é o combate à corrupção, e a  aristocracia, mais uma vez se levanta com toda a sua estrutura midiática e judiciária para inverter a situação dos valores, desmoralizar os progressistas jogando nas costas de Lula, Dilma e do PT a responsabilidade pela existência da corrupção no Brasil.
Só que hoje os progressista estão preparados para resistir e a aristocracia não têm coragem de matar os progressistas porque temos aliados poderosos, pois os movimentos sociais estão em um grau elevadíssimo de organização e conscientização ideológica.

“A burguesia aristocrática brasileira á sinceramente liberal, mas seu liberalismo e contraditório, pois desejam uma democracia cada vez mais aperfeiçoada mas nunca se conformavam com o resultado das urnas. Tem  a plena consciência que formam a elite brasileira e veem  que essa elite nunca consegue chegar e se manter  ao poder pelo voto. Então chegam  a conclusão: alguma coisa está errada. O eleitor está votando errado. E, para corrigir, precisamos de uma ação drástica; então vem  a pregação dos golpes, para depor aqueles que tinham sido eleitos e não pertenciam a elite, e, assim no golpe,  pôr a elite no lugar deles. E ver se, colocando a elite no lugar daqueles que haviam sido eleitos, esta elite preparava, de fato, o povo para votar ‘certo’. Ou seja, o golpe para corrigir aquilo que o povo havia feito errado”.

# GASTON, O PT E A COLETIVIDADE #


O personalismo de Gaston e o coletivismo Petista

O Partido dos Trabalhadores de Dom Eliseu 

passa a assumir uma papel 
de protagonista inserindo 
o coletivo no processo político.

WALQUER CARNEIRO



Cidadãos são sujeitos de transformação de uma comunidade, cidadãos não devem ficar impassíveis diante das circunstâncias que são colocadas, e um desses sujeitos domeliseuense que se levantou diante das circunstancias foi Ayeso Gaston Siveiro, percebendo que algo não estava de acordo resolveu se apresentar, junto com o Partido dos Trabalhadores, e mostrar que novos caminhos poderiam ser percorridos.
 
Dom Eliseu é um município em formação, e essa transformação é posta em prática de acordo com as mobilizações de grupos organizados levando em conta seus interesses, todavia, como em toda a comunidade, Dom Eliseu tem um grande números de pessoas de todas as faixas sociais, idades e credos que não estão inseridos em nenhum grupo, são cidadãos dispersos que vivem a esperar por políticas públicas que garantam seus direitos, com trinta e quatro anos morando em Dom Eliseu até hoje não vi, ainda, um grupo político que tenha como foco a coletividade como fim. O que vejo até agora é apenas um grupo político se perpetuando no poder municipal e loteando o município de acordo com interesses familiares. Para esse grupo político que aí está a coletividade é apenas um meio para que cerca de setenta famílias façam da coisa pública um meio de vida.
 
Foi em 2008 que Dom Eliseu viu surgir essa personalidade política na figura de Ayeso Gaston Siviero, que se enquadrou no Partido dos Trabalhadores e vem se apresentando como uma alternativa política por dois pleitos consecutivo, momentos em que Gaston disputou eleições contra os dois tradicionais grupos políticos de Dom Eliseu, e nesse tempo todo Gastou criou uma esperança no povo com a expectativa de transformação.
 
A comunidade é dinâmica justamente por que é formada por seres humanos, desta forma a sociedade é influenciada pelas vontades de necessidades dos indivíduos que nela estão, e dentro de um contexto desta natureza, junto com o PT, em apoio a Gaston estão outros partidos e lideranças que estão firmes com Gaston, a exemplo de Cosmo de Luna com o PV, Wesley Vieira como PCdoB, Pastor Elias com o PSC, e agora mais recentemente o PSB com Maurício de Lima. Todos e essas legendas partidárias tem, além de suas lideranças, mais pessoas que se posicionam em apoio a Gaston.
 
Até agora Gaston tem se apresentado, em grande parte, de forma personalista, aproveitando o seu potencial carismático e a facilidade comunicativa, todavia Gaston está inserido num grupo, o Partido dos Trabalhadores, que desde o início contribuiu de forma substancial para a formação da imagem de Gaston, sendo que nestes últimos oito anos o PT vinha se contentado com o papel de coadjuvante nesta empreitada política, entretanto, em 2014, o Partido dos Trabalhadores começou a cobrar a conta do apoio dado a Gaston, assim o partido resolveu lançar um candidato a deputado estadual na pessoa do Professor Pedro Mesquita.
 
Como sujeitos de transformação de uma sociedade todo cidadão tem que estar inserido em um grupo com interesses específicos, é assim que pensa o PT de Dom Eliseu que a partir da próxima eleição, em 2016, assume um papel de protagonista na história eleitoral do municipal, agora não mais como força adicional num papel secundário, mas como ator e protagonista na condução das decisões, e disso Gaston tem estar completamente consciente, pois ao contrário haverá sérios atritos. O PT sabe da importância de Gaston para a transformação de Dom Eliseu, agora resta a Gaston assumir publicamente a importância do Partido dos Trabalhadores e demais partidos políticos aliados. Para Gaston, chegou a hora de dar os devidos créditos para aqueles que sempre lhe apoiaram nos embates políticos desde 2008.
 
Numa sociedade boa parte dos cidadãos não são sujeitos participantes ativos na luta política, esses esperam que os representantes eleitos trabalhem para construir políticas públicas que garantam a eles as condições mais dignas de vida em suas comunidades. É isso que o povo de Dom Eliseu sempre esperou do velho grupo político tradicional formado pelo Quinze e pelo Quarenta e Cinco, mas esse grupo não tem apresentado resultado que a população espera, e por isso Gaston com o PT e demais partidos aliados representam a esperança para Dom Eliseu, por isso é fundamental que o Grupo de Gaston tem que tomar a real ciência da condição do nosso município, pois eu acredito que esse Grupo não pode, e não deve, incorrer no erro de desconsiderar a coletividade, seus anseios e suas necessidades.

EDITA LEGAL